Eleições 2026 em SP: Tarcísio Sai na Frente, Haddad Luta por Espaço

A corrida eleitoral para o governo de São Paulo em 2026 já começa a ganhar forma. E, se depender dos números, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem motivos para comemorar. Segundo levantamento da Genial/Quaest, divulgado nesta quinta-feira (27), o atual governador lidera com folga, registrando 38% das intenções de voto.

Enquanto isso, nomes da oposição ainda buscam consolidar apoio. Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda, aparece com 15%, seguido pelo empresário Pablo Marçal (PRTB), com 12%, e pelo ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), com 6%. O cenário, no entanto, ainda está longe de definido: 21% dos eleitores afirmam que votariam em branco ou nulo, enquanto 8% permanecem indecisos.

Mas os números dizem muito mais do que apenas quem está na frente. Vamos destrinchar o que essa pesquisa realmente significa para a eleição e para o futuro do estado.

Tarcísio e a Força da Reeleição

O levantamento também perguntou aos eleitores se Tarcísio merece continuar no cargo. O resultado? 55% dos entrevistados disseram que sim, enquanto 36% se mostraram contrários à reeleição e 9% não souberam opinar.

Além disso, a gestão do governador segue com uma aprovação sólida: 61% dos eleitores aprovam seu governo, contra 28% que desaprovam. Apesar de uma leve oscilação (em abril de 2024, sua taxa de aprovação era de 62%), os números mostram um cenário relativamente estável.

Com esses índices, Tarcísio larga na frente não apenas como favorito, mas como alguém que tem a vantagem do cargo e um eleitorado consolidado.

Foto: Tarcísio

O Que a Oposição Pode Fazer?

Se Tarcísio lidera com folga, Haddad enfrenta um desafio duplo: fazer sua candidatura crescer e, ao mesmo tempo, consolidar o eleitorado progressista em São Paulo. Com apenas 15%, ele precisa ampliar sua base e tentar atrair os indecisos.

Pablo Marçal, por sua vez, mostra um desempenho surpreendente. Mesmo sem um grande histórico político, ele aparece em terceiro lugar, com 12%. Isso sugere que há espaço para um candidato fora do eixo tradicional.

Já Márcio França, com apenas 6%, parece ter um longo caminho pela frente se quiser ser competitivo.

Foto: Haddad

O Que Esses Números Realmente Revelam?

  1. Tarcísio começa forte, mas nada está garantido – Apesar da liderança, as eleições ainda estão longe, e muita coisa pode mudar até lá.
  2. Oposição fragmentada pode ajudar o governador – Sem um nome unificado contra Tarcísio, o cenário se torna mais favorável para sua reeleição.
  3. Os indecisos terão um papel fundamental – Com 8% ainda sem candidato, conquistar esse grupo pode ser decisivo.
  4. A avaliação do governo será um fator-chave – Se a aprovação de Tarcísio cair, sua vantagem pode diminuir rapidamente.
  5. Nomes fora da polarização podem surpreender – O crescimento de Pablo Marçal mostra que parte do eleitorado busca alternativas novas.

E Agora?

A pesquisa dá um primeiro vislumbre do que podemos esperar para 2026, mas o jogo está apenas começando. Com a política brasileira sempre imprevisível, qualquer movimento estratégico pode redefinir completamente o cenário. Agora, resta saber se a oposição conseguirá se fortalecer ou se Tarcísio seguirá com o caminho livre para mais quatro anos à frente de São Paulo.

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