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O Bilhão da Camisa Amarela: Quanto a Nike Paga para Vestir o Brasil?

O futebol brasileiro sempre teve um magnetismo especial. De Pelé a Neymar, de Garrincha a Vinícius Jr., a camisa canarinho já dançou nas mais épicas conquistas e chorou nos tropeços inesquecíveis. Mas uma coisa nunca mudou: seu valor. E agora, esse valor acaba de bater um novo recorde.

A Nike renovou seu contrato com a CBF até 2038 e, acredite, não foi por amor ao futebol arte. Foi porque vestir o Brasil se tornou um negócio bilionário.


O maior contrato do mundo

A Nike e a Seleção Brasileira vivem um casamento longo, daqueles que já viram de tudo. Desde 1996, a gigante americana carimba seu swoosh nos uniformes verde e amarelo. Foi assim no tetra, no penta, e também nas derrotas amargas. Mas o vínculo que antes era vantajoso agora virou um colosso.

A partir de 2027, a empresa desembolsará US$ 105 milhões (R$ 595 milhões) por ano, podendo chegar a quase R$ 1 bilhão anuais com bônus e royalties. Para efeito de comparação, o contrato atual paga “apenas” US$ 35 milhões por temporada.

Ou seja, a CBF conseguiu multiplicar por três o valor que recebe. E o mais impressionante: nenhuma outra seleção do planeta recebe tanto. Nem mesmo a Alemanha, que recentemente assinou com a Nike por US$ 100 milhões anuais.


A camisa mais valiosa do futebol

Se existisse um ranking de seleções milionárias, o Brasil estaria isolado na liderança. A renovação com a Nike não é só um contrato, mas um atestado de que a camisa amarela continua sendo um ícone global.

O mundo pode ter mudado, novos craques surgiram, os clubes europeus podem ter se tornado protagonistas do futebol moderno. Mas quando o assunto é Seleção, o Brasil ainda é a marca mais forte.

Essa montanha de dinheiro não vem só da tradição em campo, mas da paixão global que a Seleção desperta. Dos becos de São Paulo aos arranha-céus de Tóquio, a camisa canarinho segue sendo sinônimo de futebol puro, daquele que faz o torcedor prender a respiração e aplaudir de pé.


E agora, o que esperar?

O novo contrato só entra em vigor em 2027, mas até lá, a Nike segue firme estampando sua logo no peito dos jogadores. No entanto, com tanto dinheiro envolvido, surgem algumas perguntas inevitáveis:

  • Esse investimento todo vai refletir dentro de campo?
  • A Seleção vai voltar ao topo do futebol mundial?
  • O torcedor vai sentir esse impacto, seja no preço ou na qualidade dos uniformes?

O que se sabe é que a CBF nunca esteve tão rica, e agora não tem desculpa para falhas estruturais. O Brasil tem dinheiro, tem talento e tem uma das maiores parcerias esportivas do mundo. O que falta? Bom, isso o tempo dirá.

Por enquanto, fica o fato incontestável: a camisa amarela vale ouro. Ou melhor, vale bilhões.

Fonte: Lance

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