Brasil e EUA no mesmo barco fiscal: o alerta de Stuhlberger que ninguém quer ouvir

Imagine dois gigantes mundiais, aparentemente invencíveis, mas carregando o peso de dívidas que crescem como ervas daninhas. Pois é. Segundo Luís Stuhlberger, um dos nomes mais respeitados do mercado financeiro brasileiro, Brasil e Estados Unidos estão na lanterna do cenário fiscal global. Uma afirmação que, convenhamos, faz barulho — e com razão.

Durante um evento de lançamento do novo fundo de previdência da Verde Asset, Stuhlberger largou a real: os déficits nominais dos dois países giram entre 7% e 10% do PIB. Resultado? Um cenário de estagflação no radar — aquele combo indigesto de inflação alta com economia parada.

Mas o buraco é ainda mais embaixo. E se você acha que isso é assunto só pra economista, melhor repensar. Esse papo mexe com seus investimentos, com sua aposentadoria e até com o preço do pão de manhã. Bora entender?


Uma bomba fiscal em câmera lenta

Sim, tanto Brasil quanto Estados Unidos estão queimando dinheiro num ritmo preocupante. O rombo fiscal é como um vazamento invisível: aos poucos, vai minando a confiança, encarecendo o crédito e limitando a capacidade do governo de reagir a crises.

E o mais curioso? Estamos falando das duas maiores economias das Américas — uma empacada pela burocracia e outra pela política caótica.

Enquanto o Brasil tenta equilibrar os pratos com reformas tímidas e uma arrecadação que vive no fio da navalha, os EUA apostam em tarifas agressivas e estímulos gigantescos, mesmo com um cenário cada vez mais incerto.


Trump, tarifas e um futuro turvo

Stuhlberger foi direto: as medidas econômicas de Donald Trump são um tiro no escuro. A ideia de concentrar tudo de ruim no início do mandato e esperar os frutos lá na frente é, nas palavras dele, “altamente questionável”.

E não é pra menos. Quem vai investir pesado em solo americano se o ambiente muda ao sabor de cada eleição? Como confiar num Capex que precisa de 30 anos pra dar retorno, num país onde o próximo presidente pode virar tudo de cabeça pra baixo?

Além disso, a relação com a China está cada vez mais tensa. Se Pequim decide retaliar e fechar a torneira dos insumos, a indústria americana simplesmente para. Game over.


E o Brasil nisso tudo?

Ironia do destino ou não, o Brasil acabou saindo beneficiado da briga comercial entre EUA e China. Como temos uma balança equilibrada com os americanos, escapamos do tarifaço.

Mas calma, não é hora de soltar fogos.

Stuhlberger faz um alerta importante: “Resta saber se o Brasil vai saber aproveitar essa oportunidade.” A chance tá na mesa, mas se continuar faltando visão de longo prazo, planejamento e coragem pra fazer reformas sérias, vamos assistir à bonança passar como vento no deserto.


Previdência privada ganha reforço de peso

Em meio a esse cenário instável, a Verde Asset lançou uma nova versão de seu fundo famoso, agora voltado à previdência privada — o Icatu Verde Master Prev 60. Foco em retorno acima do CDI no longo prazo, mas com risco controlado. Ideal pra quem pensa no amanhã sem abrir mão da performance.

O fundo é exclusivo pra investidores qualificados (com mais de R$ 1 milhão aplicados), tem taxa de administração de 2%, performance de 20% sobre o que exceder o CDI e liquidez de 46 dias. A proposta é simples: traduzir uma estratégia consolidada de mercado para o mundo da previdência, com a mesma excelência que tornou a Verde uma referência.


5 impactos práticos dessa realidade na sua vida

  1. Aposentadoria mais incerta: se o país não resolver o rombo fiscal, sobra menos espaço pro Estado cuidar de você no futuro.

  2. Investimentos mais arriscados: instabilidade econômica reduz previsibilidade e afeta os retornos.

  3. Inflação persistente: um governo gastador pressiona preços e corrói seu poder de compra.

  4. Juros mais altos: o custo de financiar a dívida cresce — e o crédito pra você também.

  5. Mais atenção à previdência privada: se o INSS não der conta, o plano B tem que estar em dia.


Não espere o barco afundar: prepare-se agora

A fala de Stuhlberger não é só um alerta — é um empurrão pra ação. O Brasil pode até estar na mesma maré que os EUA, mas isso não significa que você tenha que afundar junto.

Seja por meio de bons investimentos, de uma previdência privada inteligente ou da busca por informação de qualidade, o melhor que você pode fazer é se proteger. Porque quando o fiscal vai mal, quem não se antecipa… paga a conta com juros e correção.

O momento é de cautela, mas também de oportunidade. Quem entende o jogo, joga melhor.

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