A Copa do Mundo de Clubes da FIFA mal começou e já tem um brilho a mais nos gramados americanos — e não é só o reflexo das luzes dos estádios ou os flashes das câmeras. É o valor que caminha dentro das chuteiras. Jogadores que valem milhões — literalmente — estarão em campo, defendendo camisas pesadas e alimentando sonhos (e cifras) ao redor do planeta.
Afinal, futebol hoje não é só paixão, é também mercado. E quando se fala em valor de mercado, alguns nomes se destacam tanto quanto seus dribles e gols. O CIES (Centro Internacional de Estudos do Esporte) atualizou recentemente sua lista dos atletas mais valiosos da competição. E, olha, tem estrela de todo tipo — do fenômeno Haaland ao menino Estêvão, já com os dois pés no Chelsea.
Haaland no topo da montanha de ouro
Comecemos pelo obvio. Erling Haaland, do Manchester City, é o nome mais valioso da Copa do Mundo de Clubes 2025. Seu “preço justo” — entre aspas e com muito respeito — gira entre 198 e 251 milhões de euros, o que dá algo entre R$ 1,26 e 1,6 bilhão. Um valor que não cabe em nenhuma planilha de Excel comum. O norueguês é, basicamente, um cheque em branco com chuteira.
Mas ele não está sozinho no pódio. Logo atrás, Jude Bellingham, craque do Real Madrid, aparece com valor estimado entre 193 e 245 milhões de euros. A elite da juventude milionária segue com Jamal Musiala, do Bayern de Munique, e Cole Palmer, joia do Chelsea. Um clube que, inclusive, já investiu pesado no brasileiro que representa o nosso futebol na lista...
Estêvão: o Brasil também tem sua estrela bilionária
Estêvão, atacante do Palmeiras, é o único brasileiro no top 10 geral — e com apenas 18 anos. Avaliado entre 68 e 86 milhões de euros (R$ 436 a 551 milhões), ele já foi vendido ao Chelsea por 45 milhões de euros fixos, com bônus que podem levar a negociação aos R$ 390 milhões. Um negócio da China feito no quintal do Allianz.
Mesmo prestes a embarcar pra Europa, Estêvão ainda joga o Mundial com a camisa alviverde. É sua despedida em grande estilo, com holofotes voltados e olheiros de todos os cantos analisando cada movimento.
Brasileiros que valem ouro (e mais um pouco)
Além de Estêvão, a lista dos brasileiros mais valiosos da competição inclui:
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Wesley (lateral-direito – Flamengo): R$ 147 a 211 milhões
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Igor Jesus (atacante – Botafogo): R$ 109 a 147 milhões (vendido ao Nottingham Forest por R$ 128 milhões)
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Rubén Lezcano (meia – Fluminense): R$ 64 a 83 milhões
São atletas jovens, com mercado em alta e potencial de render muito — dentro e fora de campo. É o tipo de talento que transforma vitrine em vitórias e transforma clubes em exportadores de sonho.
Futebol moderno: entre craques e cifras
Essa nova Copa do Mundo de Clubes é mais que um campeonato. É uma feira global de talentos, onde cada partida também é um showroom. Os scouts não tiram os olhos. As diretorias fazem contas. E os torcedores, claro, se encantam.
O valor dos jogadores hoje vai além do desempenho técnico. Envolve idade, contrato, popularidade, histórico de lesões, marketing pessoal. Um craque é uma marca. E o futebol, mais do que nunca, mistura emoção com estratégia — e milhões de euros voando de um lado pro outro.
5 impactos práticos dessa valorização dos jogadores:
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Clubes brasileiros ganham poder de negociação e visibilidade internacional.
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Jovens atletas se tornam ativos estratégicos para as finanças dos times.
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O torcedor passa a ver os jogos como uma vitrine de talentos — e de negócios.
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Investimentos em categorias de base se tornam prioridade nos clubes formadores.
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O mercado europeu amplia o radar para atletas fora do eixo tradicional.
O apito já soou — e o mercado está em campo
A Copa do Mundo de Clubes 2025 não é só disputa por título. É um palco onde talento, juventude e números dançam juntos num balé bilionário. Dos gramados de Nova Jersey aos bastidores dos escritórios de empresários, o jogo rola em várias camadas.
Então prepare-se, porque o espetáculo vai além dos gols. É também sobre quem brilha hoje… e quem pode valer ainda mais amanhã.