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O Ártico Derretendo e Virando a 'Estrada' da Vez para os Navios Gigantes

O Ártico Derretendo e Virando a 'Estrada' da Vez para os Navios Gigantes

Gente, segura essa: o Ártico, aquela região gelada lá no topo do mundo, tá derretendo numa velocidade absurda. E, pasmem, essa tragédia ambiental tá abrindo uma nova rota marítima que era completamente impossível antes por causa do gelo. Pensa só: um "novo Canal de Suez" surgindo no Polo Norte!

A 'Estrada Polar' que Encurta o Caminho

Pra quem não tá ligado, essa rota novíssima já tá sendo chamada de 'Rota da Seda Polar'. Ela passa ali pela beira do norte da Sibéria e é a maior alegria para as empresas de navegação, principalmente as da China e da Rússia. Por quê? É que, hoje em dia, um navio que sai da Ásia e vai para a Europa tem que dar uma volta gigantesca, contornando a Índia e passando pelo Canal de Suez (ou até o Cabo da Boa Esperança, lá na África do Sul!). É um senhor desvio!

Com o derretimento, o caminho fica muito mais curto. O clima tá mudando e o gelo do mar no Ártico diminuiu tanto que, todo ano, abre uma janela de uns quatro meses em que os navios grandes conseguem passar numa boa.

Economia na Prática: Tempo é Dinheiro

A economia para as empresas é de cair o queixo! Usar essa rota Ártica pode cortar os custos em até 35%, segundo os executivos. Sem falar que a viagem, que antes podia levar 40 ou até 50 dias (pelo Canal de Suez, por exemplo), agora pode cair para uns 20 dias. É metade do tempo!

Pra ter uma ideia, um navio chamado 'Istanbul Bridge' já fez o teste com sucesso, ligando um porto na China (Ningbo) a outro na Polônia (Gdansk). Além de economizar uma nota, as empresas dizem que evitam perrengues como pirataria e a instabilidade política de passar por um monte de países diferentes. Eles até argumentam que, como a rota é mais curta, o navio solta menos gás poluente no total.

O Pior Lado da Moeda: Alerta dos Cientistas

Mas, como a gente imaginava, nem tudo são flores. Pra ciência, essa nova estrada é uma péssima notícia. O Ártico é a última coisa que precisa é de mais navios por ali. E não é só por causa do gás carbônico.

Os especialistas estão batendo na tecla que o tráfego de navios aumenta a emissão de "carbono negro". Pense nisso como uma fumaça bem escura que gruda no gelo e faz ele ficar mais escuro. Gelo escuro absorve mais calor, ou seja, derrete ainda mais rápido – um verdadeiro tiro no pé!

Tem mais: esses barcos trazem de carona espécies invasoras. São bichos e plantas que viajam escondidos no casco ou nos tanques e, quando chegam em um novo ecossistema, fazem um estrago nas espécies nativas.

O Futuro é essa Rota (e o Prejuízo Ecológico)

Apesar dos riscos, a tendência é que essa rota só cresça. A Rússia e a China estão super alinhadas politicamente e querem muito que isso vire um caminho comercial sério. A Rússia, por exemplo, planeja enfiar uns US$ 22 bilhões até 2035 para dar um gás na infraestrutura. A China quer começar a usar isso direto a partir de 2026.

E é justamente esse planejamento que deixa os cientistas de cabelo em pé. Afinal, o Ártico já está numa situação crítica, aquecendo três vezes mais rápido que o resto do planeta. Com mais navios e mais poluição, o impacto ecológico pode ser bem pior. No fim das contas, a economia e a rapidez vêm com um preço altíssimo para o planeta, né?

E aí, o que você acha dessa rota? Quer entender mais sobre o que é o "carbono negro" e por que ele é tão perigoso?

Fonte: laopiniondemalaga

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